terça-feira, 26 de junho de 2012

Mais uma opção de lazer para os mangabeirenses Prefeitura entrega reforma e ampliação do Clube Cultural e Esportivo Antônio Ferreira de Souza

Iluminação noturna
A população mangabeirense foi contemplada com mais um aparelho para o desenvolvimento de ações sócio-culturais, esportivas e educativas. No dia 15 de Junho aconteceu a reinauguração do Clube Cultural, que passou a ser também esportivo e museológico.
Segundo a prefeita Domingas Souza da Paixão, o Clube Cultural e Esportivo Antônio Ferreira de Souza é um espaço completamente reformado, ampliado e equipado com recursos próprios e foi adequado para as demais atividades, com o intuito de fortalecer a política de transmissão e preservação da Cultura, através de ações voltadas para a educação, cultura, esporte e cidadania, nas quais contribuem para o reconhecimento dos valores éticos, culturais e sociais da sociedade mangabeirense.
No auditório, que recebeu o nome da saudosa Juliêta Nascimento da Silva, foram colocadas 190 poltronas, além de cinco aparelhos de ar-condicionado. Uma área de convivência foi instalada na parte exterior do clube com uma fonte luminosa, jardins, bancos e academia ao ar livre.
Auditório "Juliêta Nascimento da Silva"
O clube ganhou também uma piscina para atividades de hidroginástica da terceira idade e demais grupos. A Quadra Poliesportiva da Sede foi reformada e coberta e passou a integrar o Clube, que também ganhou uma quadra de areia.
Na parte superior, foi construído um espaço destinado ao museu, que neste mesmo dia iniciou suas atividades com a exposição “Governador Mangabeira: Nossa História, Memórias e Transformações”. Seu acervo é construído por documentos fotográficos, iconográficos e bibliográficos que faziam parte do acervo da Prefeitura e algumas doações da comunidade local.
Circuito Expositivo "Governador Mangabeira:
 Nossa História, Memórias e Transformações
Segundo a Bacharel em Museologia Idaiane Freitas, responsável pela exposição, o circuito conta a História de Governador Mangabeira desde a época de Vila Cabeças, falando também da figura do Governador Otávio Mangabeira, responsável pelo nome da cidade, políticos e manifestações culturais de seu povo. “O objetivo é fazer com que os visitantes e munícipes conheçam a História da cidade onde vivem, além de conservar os objetos e fotografias históricas do município.” Acrescentou a museóloga.
Iniciando a cerimônia, o pároco da cidade Gustavo Adolfo, deu a benção, em seguida o clube foi aberto para que todos pudessem visitar suas dependências. No seu discurso a prefeita Domingas, enfatizou a importância da reforma do clube cultural e demonstrou sua satisfação em estar entregando esse espaço ao povo mangabeirense, fato que os políticos de oposição ao seu governo duvidavam.
Além da população mangabeirense que lotou as dependências do clube, estiveram presentes ainda diversas autoridades como o Deputado Estadual Targino Machado e os Prefeitos das cidades vizinhas Silvio Atalyba (Maragojipe) e Orlandinho (Cruz das Almas).

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

E essas férias que nunca chegam?

Os alunos da UFRB, mais especificamente, do CAHL – Centro de Artes, Humanidades e Letras – estão em clima de final de semestre. Enquanto os outros campi da universidade Federal do Recôncavo da Bahia estão curtindo as férias, o CAHL é o único que ainda está em aula.
Esses estudantes viram um mês de suas férias sendo sacrificados por um problema há muito conhecido por todos eles: a demora da entrega do Quarteirão Leite Alves. Com isso, as aulas de 2009.1 iniciaram com atraso em relação aos outros campi da universidade.
Final de semestre é sempre assim, uma correria contra o tempo e a enorme quantidade de tarefas a realizar. Os estudantes, especialmente os do CAHL, chegam ao exagero de dizer que vão ficar loucos, mas como diz a professora Doutora Renata Pitombo: “A genialidade beira a loucura!”
Em conversa informal, a estudante de jornalismo do segundo semestre, Sueli Alves, revelou a mim a dificuldade que está sendo superar esta fase. Não sabe como lidar com a ansiedade, o medo de tirar nota abaixo da média em alguma disciplina... Então ela come! É isso mesmo: quando está muito ansiosa ela come. Falou ainda que por causa desta ansiedade ela, certa noite, tinha jantado duas vezes, seguido de acarajé com refrigerante.
Será talvez por isso que no final de semestre os alunos ficam mais gordinhos? Mas nem sempre. Acontece também o contrário. Gente que tem tanta coisa para fazer que às vezes sacrifica outras atividades rotineiras para dar conta dos trabalhos. Passa da hora de comer, sacrifica horas de sono, e mais ainda.
O estudante do quarto semestre de Ciências Sociais, Caio Simas, quando chega essa época também só vive na correria. Ele compõe o time dos estudantes que sacrificam outras atividades para suprir as necessidades da faculdade deixando, por exemplo, de ir às reuniões do Grupo Teatral Frutos da Utopia, da cidade de Governador Mangabeira onde mora, para ter mais um tempinho para estudar. E ainda tem mais um agravante: pela manhã tem que trabalhar.
Mas o sufoco vai passar. Dentro de poucos dias o CAHL também sairá de férias e assim os estudantes, exaustos e ansiosos pela tão esperada férias, poderão finalmente descansar e aproveitar o verão da forma que achar mais conveniente.



O Grupo de AA Nova Esperança de Cachoeira
O Alcoolismo é uma doença e não tem cura, mas tem tratamento.

Aconteceu no Centro de Artes, Humanidades e Letras da UFRB no dia 15 de dezembro do ano de 2009 uma palestra sobre o grupo Alcoólicos Anônimos da cidade da Cachoeira. O coordenador, Valter Silva, usou o tempo da aula do professor Carlos Ribeiro para falar aos estudantes do segundo semestre do curso de comunicação sobre a doença e o grupo de nome Nova esperança de A.A. de Cachoeira.
Valter Silva nasceu em Cachoeira em 1931 e é fotógrafo. Também foi usuário do álcool e do cigarro chegando a fumar duas carteiras por dia. Com muita força de vontade – como relata em entrevista – ele largou o cigarro há 49 anos e o álcool há 20. Tem três filhos e está à frente do grupo de AA de Cachoeira.
Segundo o palestrante, o álcool foi a primeira droga difundida. E com a grande divulgação pelos meios de comunicação de massa o consumo ficou ainda maior. O alcoolismo, que segundo esse grupo tem a definição de “doença incurável, progressiva, reflexiva, espiritual, física, mental e de determinação fatal” é a segunda doença que mais mata no mundo, mas antes de matar, desmoraliza o indivíduo. E causa dependência, desenvolvendo assim a doença. Em virtude do problema em discussão, em 1935, nos Estados Unidos em Oregon, foi fundado o Grupo dos Alcoólicos Anônimos.
“O AA funciona como um hospital e uma escola” diz o entrevistado. Para fazer parte desse grupo não é necessário pagar uma mensalidade, pois ele é auto-suficiente e se sustenta com as colaborações dos membros. Mas é preciso principalmente assumir que está doente e que precisa de ajuda.
O indivíduo começa a beber por vários motivos. Seja como um incentivo pessoal – nas palavras do palestrante – ou por simples influência dos amigos. Valter salienta que o AA não condena quem vende e nem quem consome a bebida alcoólica, mas desde quando saiba o momento de parar. Perguntamos quando uma pessoa pode se considerar um alcoólatra, ele respondeu que é quando se perde o controle de si. O alcoólatra perde a noção da quantidade de álcool que o organismo suporta e só para de beber depois da total embriaguez.
O que está faltando – segundo o palestrante – é uma maior orientação na imprensa por parte do governo. Além de fazer as propagandas, é preciso que o governo mostre que se trata de uma droga – quando consumida de forma imprópria – e suas conseqüências. Uma das ações já executadas pelo governo, tendo em vista o combate do alcoolismo foi a “Lei Seca”, como é conhecida aqui no Brasil, aprovada em 19 de julho de 2008, que proíbe o consumo da quantidade de bebida alcoólica superior a 0,1 mg de álcool por litro de ar expelido no exame do bafômetro para quem estiver dirigindo no momento.
O alcoolismo é uma doença e não tem cura, assim como a diabete. Mas pode ser tratada, dependendo apenas da força de vontade do doente em ser ajudado. É nesse momento que o AA entra, como um apoio onde ele pode ajudar e ser ajudado através de depoimentos e desejo de estar bem.
O grupo Nova Esperança de AA de Cachoeira, foi fundado há mais de vinte anos e hoje conta com a participação de mais ou menos 12 pessoas que freqüentam as reuniões todos os domingos.


domingo, 3 de janeiro de 2010



Ítalo Calvino
Um outro olhar sobre o que todo mundo ver


Publicado no século XX, As Cidades Invisíveis foi uma das mais célebres obras deixadas pelo escritor italiano Ítalo Calvino.
Em 1923 nascia em Cuba, mas passou a sua infância na Itália, lugar de origem de seus pais. Depois de abandonar a Faculdade de Agronomia de Turim, ingressa na Resistência Italiana contra o exército nazista, participação essa que o fez publicar o seu primeiro livro, quando já era doutor em letras, em 1947. A partir de 1950 começa a escrever suas obras de maior relevância internacional como O Visconde Partido ao Meio; O Barão Nas Árvores e O Cavaleiro Inexistente.
Le Città Invisibili, como foi publicado pela primeira vez em 1972, tem sua versão traduzida para o português em 1990 por Diogo Mainard e publicado pela Companhia das Letras. Esta publicação reúne em 150 páginas histórias fantásticas de “cidades invisíveis”, ou no mínimo, da forma que Marco Pólo, o viajante contador dessas aventuras, via ou imaginava, talvez.
A obra de Calvino traz como personagens, o já mencionado Marco Pólo: o lendário viajante veneziano, que tinha como função observar as cidades por onde passava e contar para o imperador do reino, o Kublai Khan – o segundo personagem da trama. Este ouvia atentamente tudo o que o seu servo lhes falava, pois tinha o desejo de tornar o seu reino perfeito, e nada melhor para isso do que copiar as formas mais perfeitas das outras cidades, que por sinal, tinham todas, nome de mulher: Olívia; Leandra; Záira e outras mais.
Para contar as incríveis histórias, Ítalo agrupou as 55 cidades em 11 temas, cada uma com cinco aparições: As cidades e a memória; As cidades e os desejos; As cidades e os símbolos; As cidades Delgadas; As cidades e as trocas; As cidades e os olhos; As cidades e o nome; As cidades e os mortos; As cidades e o céu; As cidades contínuas e As cidades ocultas. Cada tema com a sua particularidade.
As Cidades Invisíveis vai ajudar o leitor a ter uma visão diferente sobre como olhar uma cidade, ou até mesmo a sua própria cidade. Ítalo descreve coisas de seu íntimo, coisas que ele notava na cidade, e não aspectos físicos visíveis a qualquer um que passasse até mesmo despercebido. Com essas narrativas, podemos observar que para conhecer realmente uma cidade não basta conhecê-las por meio de atlas – como fazia o rei Kublai Khan – ou simplesmente por ouvir os outros contarem, pois cada um conta segundo a sua subjetividade. Tanto foi que ao final, Khan não conseguiu montar o seu reino da forma que queria, talvez porque aquelas cidades nunca existiram de fato, ou porque ele não poderia dizer efetivamente que as conhecia.
A leitura é recomendada a todos os estudantes ou não, que queiram ter uma visão diferente sobre as cidades, sua, e as demais pelas quais passarem. Serve também de base para estudantes sociais entender como as cidades se comportam.
A escrita do autor é um pouco rebuscada, o que ajuda o leitor a ampliar o seu vocabulário – nada que um bom dicionário ao lado não ajude. Mas isso não impede que o livro tenha uma leitura prazerosa e corrida, apesar de serem vários contos pequenos, outras vezes grandes e intercalados por diálogos entre Kublai e Marco, que nos ajudaram a entender melhor – ou decifrar – de onde vêm as cidades mostradas pelo viajante.

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Vivas ao aniversariante


Em mais um dia normal, estava eu indo para a faculdade em um dos transportes da COOTAM, lendo um livro, quando surge uma conversa entre o cobrador - um simpático senhor de barbas brancas e longas - e alguns passageiros da Besta.
A conversa girava em torno do Natal e a figura do Papai Noel. Não lembro muito bem como e nem porquê surgiu aquela conversa, quebrando o silêncio que só não era absoluto por causa da criança que estava no colo de uma das passageiras e de vez em quando fazia algum barulho.
O senhor falava que "papai Noel" veio para roubar o lugar do verdadeiro dono e ainda assim as mães continuam ensinando seus filhos a história de "papai Noel", em vez de ensinar o que relamente faz diferença em suas vidas.
Foi quando a mãe da energética criança manifestou-se dizendo que ela ensinava ao seu filho que o "papai Noel" era ela mesma, que os presentinhos em baixo da árvore foram ela quem comprou.
A conversa continuava gerando e foi caminhando para o lado da religião, agora um número maior de pessoas participavam, enquanto eu, sentada no último banco da besta, lia o meu livro, mas prestava atenção na conversa em volta sem dar a minha opinião, enquanto outros faziam questão de manisfestá-la.
Essa situação me fez refletir sobre o verdadeiro sentido do Natal, e no que os homens e principalmente o consumismo transformou esta tão nobre data.
Uma data criada para lembrarmos o nascimento d'Aquele que viria salvar a nossa vida :JESUS! o ator principal de toda essa festa e que foi substituído pelo simpático velhinho de barbas brancas que influencia, mesmo que de forma subliminar a fazer compras. Claro! Ou você ainda acredita que aqueles presentes em baixo da linda árvore iluminada foi o bom velhinho quem deixou? Acho que não, porque agora que já é adulto sente o seu bolso esvaziar-se para alimentar a falsa idéias das crianças.
O clima do Natal é muito aconchegante e convidativo a presentear. Os símblos que mais vemos - o Papai Noel, a árvore de natal com os presentinhos em baixo - deixam a data mais linda ainda. Mas não é justo esquecer d'Aquele que é o símbolo maior, o causador de todo esse bem estar e alegria do Natal. Alegrem-se e vamos comemorar mais um ano de vida do nosso Salvador:
"Jesus Cristo!"

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Zé Dedinho, do desespero à fama instantânea

Um homem vai fazer a poda das palmeiras da praça e fica preso. Depois de resgatado vira celebridade na pequena cidade de Governador Mangabeira - Bahia.



Depois de algumas horas em cima de uma palmeira na praça Castro Alves - Governador Mangabeira - o funcionário da prefeitura conhecido como Zé Dedinho, fica preso e não consegue descer sozinho por falta de equipamentos básicos, que tinham escorregado pela árvore, dificultando a sua descida.
Depois de mais ou menos duas horas em cima da palmeira, Zé Dedinho percebe-se preso e pede ajuda. A prefeitura contratou mais um jardineiro para levar o equipamento que falatava para que Zé pudesse descer. Começava assim um belo ato de heroísmo de mais um cidadão conhecido por Nal do Portão, que juntava muita gente na praça. Todos observavam com apreensão todos os movimentos dos dois: Nal, que lutava contra o tempo para chegar o mais rápido possível e Zé que lutava contra o cansaço e tentava se equilibrar arrancando suspiros desesperados do povo...
Mais um tempinho se passou e Nal conseguiu alcançar os mais ou menos cinquenta metros da palmeira entregando o equipamento ao outro. Na descida foi recebido em meio a aplausos agradecidos de espectaores que esperavam anciosos.
Agora só restava o outro descer para que o desfecho fosse feliz. Mas Zé Dedinho estava muito cansado e demorava muito. Nessa hora chegava o carro que faria o resgate vindo de Cruz das Almas - cidade vizinha - a pedido da prefeita municipal. O carro se aproximou do tronco até que o jardineiro o alcançasse. Quando finalmente conseguiu entrar na cestinha que o traria para baixo, as pessoas na praça vibraram como se tivessem assistindo um gol do Brasil em final de copa do mundo!
O mais novo resgatado, acenava e soltava beijos aproveitando os seus minutos de fama. Assim que desceu foi recebido com abraços. Quando conseguiu se desvincilhar dos braços que o envolviam, correu e caiu de joelhos na Igreja de Nossa Senhora da Conceição - que ja estava aberta para as novenas - e andou até o altar de joelhos, como se tivesse pagando uma promessa.

terça-feira, 10 de novembro de 2009


Surgiu então um instrumento ímpar...


Todo o mundo hoje tem uma televisão em casa. Se não uma, duas ou três. Virou cultura brasileira, e até mundial sentar no sofá da sala de estar para ver a novela das oito – que nunca começa as oito, detalhe – ou o noticiário que os deixariam informados a cerca de sua região, país e até do mundo.
Com o passar do tempo, foram-se criando outras emissoras de televisão para dando mais opção ao telespectador. Várias em canal aberto e ainda as contratadas por assinatura. Dessa forma, quando uma programação, de uma emissora não agradava, era só levantar e apertar o botãozinho de mudar. Mas este era o problema: levantar!
Era tão difícil ter coragem para levantar, que preferiam – creio eu – assistir a programação que estava só para não se incomodar, ou assistir à televisão no volume baixo, até que alguém passasse pela frente para fazer o favor de apertar o tal botãozinho.
Até que surgiu um instrumento ímpar. Ele era como uma extensão da televisão e podia ficar aonde você colocasse e sem ocupar muito espaço. Para a alegria dos sedentários – digo, dos práticos – não era mais necessário se levantar da sua confortável poltrona para mudar o canal ou baixar o volume da televisão quando fosse atender o telefone: surgia então o Controle Remoto!
Incrível como um aparelhinho meio estranho, um pouquinho maior do que a palma da nossa mão pode ter tanta utilidade... se antes a gente precisava ficar se levantando para ligar, desligar ou mexer em qualquer outra função da televisão tínhamos que ficar nos deslocando, com o advento dessa maravilhosa ferramenta tudo ficou mais fácil.
E mais, não funciona somente com a televisão não. Pode-se controlar também o rádio e muitos outros aparelhos eletrônicos. Existem ainda alguns que são chamados de “universais”: controlam tudo a que forem submetidos... É só apontar para um determinado aparelho a uma pequena distância, e pronto: como em um passe de mágica o aparelho está ligado!
Controle Remoto: Grande invenção!