quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Vivas ao aniversariante


Em mais um dia normal, estava eu indo para a faculdade em um dos transportes da COOTAM, lendo um livro, quando surge uma conversa entre o cobrador - um simpático senhor de barbas brancas e longas - e alguns passageiros da Besta.
A conversa girava em torno do Natal e a figura do Papai Noel. Não lembro muito bem como e nem porquê surgiu aquela conversa, quebrando o silêncio que só não era absoluto por causa da criança que estava no colo de uma das passageiras e de vez em quando fazia algum barulho.
O senhor falava que "papai Noel" veio para roubar o lugar do verdadeiro dono e ainda assim as mães continuam ensinando seus filhos a história de "papai Noel", em vez de ensinar o que relamente faz diferença em suas vidas.
Foi quando a mãe da energética criança manifestou-se dizendo que ela ensinava ao seu filho que o "papai Noel" era ela mesma, que os presentinhos em baixo da árvore foram ela quem comprou.
A conversa continuava gerando e foi caminhando para o lado da religião, agora um número maior de pessoas participavam, enquanto eu, sentada no último banco da besta, lia o meu livro, mas prestava atenção na conversa em volta sem dar a minha opinião, enquanto outros faziam questão de manisfestá-la.
Essa situação me fez refletir sobre o verdadeiro sentido do Natal, e no que os homens e principalmente o consumismo transformou esta tão nobre data.
Uma data criada para lembrarmos o nascimento d'Aquele que viria salvar a nossa vida :JESUS! o ator principal de toda essa festa e que foi substituído pelo simpático velhinho de barbas brancas que influencia, mesmo que de forma subliminar a fazer compras. Claro! Ou você ainda acredita que aqueles presentes em baixo da linda árvore iluminada foi o bom velhinho quem deixou? Acho que não, porque agora que já é adulto sente o seu bolso esvaziar-se para alimentar a falsa idéias das crianças.
O clima do Natal é muito aconchegante e convidativo a presentear. Os símblos que mais vemos - o Papai Noel, a árvore de natal com os presentinhos em baixo - deixam a data mais linda ainda. Mas não é justo esquecer d'Aquele que é o símbolo maior, o causador de todo esse bem estar e alegria do Natal. Alegrem-se e vamos comemorar mais um ano de vida do nosso Salvador:
"Jesus Cristo!"

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Zé Dedinho, do desespero à fama instantânea

Um homem vai fazer a poda das palmeiras da praça e fica preso. Depois de resgatado vira celebridade na pequena cidade de Governador Mangabeira - Bahia.



Depois de algumas horas em cima de uma palmeira na praça Castro Alves - Governador Mangabeira - o funcionário da prefeitura conhecido como Zé Dedinho, fica preso e não consegue descer sozinho por falta de equipamentos básicos, que tinham escorregado pela árvore, dificultando a sua descida.
Depois de mais ou menos duas horas em cima da palmeira, Zé Dedinho percebe-se preso e pede ajuda. A prefeitura contratou mais um jardineiro para levar o equipamento que falatava para que Zé pudesse descer. Começava assim um belo ato de heroísmo de mais um cidadão conhecido por Nal do Portão, que juntava muita gente na praça. Todos observavam com apreensão todos os movimentos dos dois: Nal, que lutava contra o tempo para chegar o mais rápido possível e Zé que lutava contra o cansaço e tentava se equilibrar arrancando suspiros desesperados do povo...
Mais um tempinho se passou e Nal conseguiu alcançar os mais ou menos cinquenta metros da palmeira entregando o equipamento ao outro. Na descida foi recebido em meio a aplausos agradecidos de espectaores que esperavam anciosos.
Agora só restava o outro descer para que o desfecho fosse feliz. Mas Zé Dedinho estava muito cansado e demorava muito. Nessa hora chegava o carro que faria o resgate vindo de Cruz das Almas - cidade vizinha - a pedido da prefeita municipal. O carro se aproximou do tronco até que o jardineiro o alcançasse. Quando finalmente conseguiu entrar na cestinha que o traria para baixo, as pessoas na praça vibraram como se tivessem assistindo um gol do Brasil em final de copa do mundo!
O mais novo resgatado, acenava e soltava beijos aproveitando os seus minutos de fama. Assim que desceu foi recebido com abraços. Quando conseguiu se desvincilhar dos braços que o envolviam, correu e caiu de joelhos na Igreja de Nossa Senhora da Conceição - que ja estava aberta para as novenas - e andou até o altar de joelhos, como se tivesse pagando uma promessa.